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 Abandonando o Passado

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Otaku Chan
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MensagemAssunto: Abandonando o Passado   Abandonando o Passado Icon_minitimeQui maio 07, 2009 6:02 pm

Gente, não sei se eu posso, mas eu gostaria de fazer propaganda da minha fic xodó (que está parada há 1000 anos por falta de verba, digo, maquinário). Então, aí embaixo vai o primeiro capítulo dela. Espero que gostem ^·^

Abandonando o Passado Yaoi_total



Abandonando o Passado



Parte I

Era um dia comum de outono. Vento frio, manhã preguiçosa, aquele arzinho gostoso e próprio para se tomar uma boa xícara de café, ou chocolate quente, como preferir.

Mas, dentro de uma casa, mis especificamente num quarto, em um bairro muito tranqüilo, dois corpos estavam emaranhados dentre as cobertas grossas, típicas de inverno. O jovem, com a bela dama entre seus braços, não fazia sequer um único movimento, apesar de já estar acordado a muitas horas. Na verdade, ele nem dormira, apenas para velar o sono da moça - que aparentava a mesma idade - que ainda residia próximo a seu corpo, que, por conta da noite que passaram naquela cama, estava suado. Ainda. Seus corpos, mesmo depois que os ponteiros tinham rodado tantas vezes, eles ainda se encontravam úmidos. E ela, pra ser mais exato, estava encharcada.

Ele nunca sairia de perto dela, nem mesmo que a morte os separasse. Sua vida era aquela garota. Aquela mulher em forma de boneca de porcelana. Pele clara, cabelos longos e sedosos, lábios em tons de rosa escuro, quase vermelhos... E os olhos? Ah, doces e enormes olhos. Pareciam duas ameixas de tão grandes... Mas a cor deles não poderia ser comparada a de ameixas... Amêndoas seriam mais precisos.

- Hummmm... - nesse momento a menina acordou, espreguiçando-se entre os braços do rapaz que a protegeu a noite inteira. Virando-se para ele, ela sorriu. Um sorriso doce, meigo, típico dela. Hn. Se não o fosse, ela não lhe traria tantos sentimentos como o faz... Apenas com aqueles olhos.

- Bom dia... - respondeu preguiçosamente.

- Bom dia. - já ele respondeu de forma seca, mas isso não pode impedir de fazê-la aumentar seu sorriso e se encaixar mais ainda em seu peito, ficando rosto-a-rosto com ele.

- Te dei muito trabalho não é?

- ... - Ele começou a passar os dedos pelas mechas de sua franja, jogando-as para o lado, para que pudesse fitá-la olho no olho... Ou apenas para fazer-lhe um doce carinho... - ...não... Você sabe que não me incomoda... - ele falava num tom frio, mas seus olhos eram como janelas e sua irmã podia sentir isso. Afinal, eles eram gêmeos. - E gripe - falou levantando-se e sentando-se na cama para encará-la - é algo normal e nessa época todo mundo pega.

Ela se levantou também e logo em seguida jogou-se num abraço, enterrando seu rosto em seu peito.

- Eu não mereço um irmão como você. Obrigada nii-chan. - ela o apertava mais forte em seu abraço e ele respondeu com um braço por trás de suas costas e afagou seus cabelos soltos.

- Se sente melhor? - perguntou segurando-a pelos ombros e fitando-a de frente.

- Hai. - Ela respondeu com um aceno de cabeça.

- Então é melhor você descer dessa cama e tentar enfrentar a vida. Por mais que você estivesse doente, se ficar aqui é que vai demorar a se recuperar. - Enquanto falava, ele saía da cama e puxava-a pelas mãos. - Então?

- Claro! Eu não agüentava mais ficar aqui. Era bem chato. Se bem que a sua companhia era bem agradável - ela sempre amou muito seu irmão. As pessoas, quando olhavam-nos nas ruas sempre achavam que eles fossem um casal de namorados, de tanto que eram grudados. Mas o carinho entre eles era tão grande que apenas poucas pessoas conseguiam ver, e menos conseguiam entender. Agarrando-se em seu braço, ela o acompanhou para a cozinha.

- Quem faz o café hoje, Hiei? :::

-E continuamos com o furacão das dublagens, o jovem e anônimo Nobuyuki Hiyama. Sim, apesar de sabermos seu nome, este é apenas o artístico. Um pseudônimo para encobrir sua verdadeira identidade. O sigilo é tanto que ninguém nem ao menos sabe quando são as gravações que ocorrem no estúdio Pierrot em Tokyo. Mesmo com todas as especulações e observações feitas desde funcionários até tietes não conseguimos, ainda, nada sobre esta grande voz japonesa. Ele é um verdadeiro achado que está rendendo mais de milhões de dólares por mês ao estúdio e negociações acerca de seu contrato são sempre descartadas. Acredita-se que por conta de sua privacidade. E agora, de volta com as músicas que mais fazem sucesso por aqui, e, como não seria diferente, do próprio Nobuyuki-san...

- É... Esse cara deve ganhar milhões! - especulava enquanto ouvia a locutora pelo rádio da lanchonete.

- É mesmo... E bota milhões nisso. O cara deve estar podre de rico!!

- Se eu ganhasse tanto quanto ele aposto que eu nunca mais trabalharia...

- E você não seria o único!

- Claro! Como se vocês o fizessem, com certeza.

- Ah, Keiko! Larga do meu pé. Que mala que é você, hein? Até parece que eu não trabalho - falou o jovem rapaz para a garota que se aproximava deles e sentava-se ao seu lado a mesa. Enlaçando seus dedos em sua mão ele depositou um beijo rápido sobre esta.

- Parece? Eu tenho certeza. - zarpou a morena de cabelos médios. - E isso serve para os dois, viu?

- Ah, até comigo? Já basta a minha irmã, viu? Agora até você? Vai cuidar do seu noivo e me deixa em paz... E, por falar no diabo, onde está ela?

- Ah, a Shizuka teve que organizar algumas coisas lá no escritório antes de sair. Ela disse que era para eu vir na frente.

- Ah, mas hoje é sábado, oras!

- Exato, Kuwabara-kun. E sábado é o dia de gente normal trabalhar, nem que por meio expediente, entendeu? Mas isso é uma coisa que vocês provavelmente não conseguem entender...

- Deixa, Kuwabara, quando ela quer pegar no pé é pior que carrapato. Só não liga pro que ela diz.

- Ora Yusuke, até parece que você ignora cem por cento das coisas que eu falo, né? Se assim fosse, você não teria conseguido montar a sua rede de academias e não estaríamos tão prósperos como hoje, certo?

- Já era Urameshi. Você não tem como evitar de a ouvir... E se eu realmente pudesse ignorar o que eu não quisesse ouvir ou ver eu seria o homem mais feliz do universo!

- E eu teria o prazer de usá-lo com você. - do nada uma voz gutural e forte fez-se ouvir. Sinistra como sempre, ela só aparecia dessa forma: repentinamente.

- Ora seu anão de jardim... Como você se atreve a falar isso? Hein? Vamos, repita!

- ... - O outro o ignorava totalmente, mostrando que ele adquirira o tal "poder"...

- SEI IDIOTA! - berrou Kuwabara, já mais do que irritado com a prepotência de seu futuro cunhado.

- Hahahaha... Vocês me fazem rir! E boa tarde pra você também Hiei.

- Boa tarde! - Outra voz, mas essa mais doce, pode ser ouvida vinda de trás de Hiei.

- Ah, você também está aí Yukina-chan? Boa tarde! - respondeu Keiko, que gostava muito da garota. Ela era doce, meiga, gentil e muito bonita... Também, não era por menos que o grandalhão do Kuwabara dava uma de besta toda vez que a via.

Quando o mesmo a viu, seus olhos cresceram, brilharam e sua voz conseguiu atingir um nível que era o ponto para irritar Hiei ao máximo. Sim, ele não ia com a cara do Kuwabara. Mesmo.

- YUKINAAAAAAAAA!!!!!!! Meu amor! Como você está?! - Esbanjando saúde, Kuwabara saltitou como uma gazela manca (palavras de Hiei) para perto da doce menina. Era até engraçado, pois, mesmo parecendo bem novinha, eles eram, todos, da mesma idade. Todos por volta dos 22anos de idade. Sendo que este parecia ter uma idade mental de 6anos (novamente, constatações de Hiei).

- Eu estou bem, Kazuma. Nós só nos atrasamos um pouco, pois acordamos tarde.

- Olá Yukina-san. Melhorou da gripe? - perguntou dessa vez Yusuke.

- Sim, foi justamente isso que fez com que nos atrasássemos. - respondia sempre Yukina com um doce sorriso no rosto enquanto que Kuwabara quase morria por saber que sua donzela esteve doente e ele não ficou sabendo.

- COMO???!! Você estava doente? Mas como eu não fiquei sabendo disso??????

- Pra ver sua competência como namorado. - atacou Hiei.

- RRRRRRRR... Seu...

- Tudo bem Kazuma. Foi de ontem para hoje que eu piorei. Mas eu estou totalmente bem. Não precisa se preocupar.

- Yukina... Me perdoe por não ter estão ao seu lado. - Desesperou-se o jovem brutamontes.

- Er... Tudo bem, Kazuma. Está perdoado.

- Estúpido. Cada dia que passa você consegue ficar mais idiota. - Repreendeu Hiei. Tudo bem que ele nunca simpatizou muito com qualquer pessoa, mas com Kuwabara era diferente. Ele realmente se irritava e muito fácil com o garoto de cabelos alaranjados.

- Como ousa... - Kuwabara achava Hiei um tanto quanto arrogante. Nunca entendeu porque aquele petulante se irritava assim com ele. Percebia que era ELE o problema, mas até agora... Ele iria começar mais uma dessas longas discussões que os dois sempre propunham, mas Yusuke resolveu interromper.

- Ei, Hiei. Junte-se a nós!

- Hn.

- Vamos Hiei, você nunca se senta conosco nem para um cafezinho. - Tentou Keiko. De alguma forma, ela sabia que ele respeitava mais a ela e as outras meninas. Talvez porque, no fundo, Hiei fosse um rapaz de natureza preocupada com o próximo. Mesmo que Botan consiga irritá-lo com seus berros ele não consegue ser muito grosso com ela.

- Você não vai ficar, nii-chan? - quase implorou Yukina. Ela nunca via o irmão se divertir nem nada. Ele sempre trabalhava e era do trabalho pra casa e de casa pro trabalho. Ou, nesse caso, ele a levava para alguns lugares também. Mas nada diferente de uma responsabilidade, como fazer compras, chamar o encanador, e coisas assim.

- Não, eu tenho muito o que fazer. - Ele aproximou-se de sua irmã e beijou-lhe a testa. - Até mais tarde. - E com isso virou as costas e foi embora.

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MensagemAssunto: Re: Abandonando o Passado   Abandonando o Passado Icon_minitimeQui maio 07, 2009 6:03 pm

- Hey! Tchau seu carrancudo! - Gritou Yusuke - Ah, esse não tem jeito.

- Deixa ele Yusuke, parece que pelo menos alguém aqui se preocupa com TRABALHO.

- Ah, de novo não, Keiko... Você hoje acordou para atazanar, né?

- Claro, se eu não o fizer, quem o fará? - Falou sua jovem noiva tocando com o dedo na ponta de seu nariz, com ar de sarcasmo, ma ainda assim, brincalhão a ponto dele relevar e levar também no ar de brincadeira.

- Mas aquele carinha, hein? - falou um pensativo Yusuke - Parece que ele não pára.

- De quem você está falando? - Perguntou Keiko.

- De quem mais, Keiko? Falo do Hiei... Ele não só não parece ter uma vida social como eu não duvido que ele realmente NÃO tenha uma vida social... É só trabalho, trabalho, trabalho...

- E Yukina... - completou baixo, numa espécie de transe.

- Sim - virou o rosto para fitar os olhos de sua noiva - mais o que, além de Yukina, prende o Hiei a algo? Nada! Eu pelo menos não acho que haja algo que o prenda... E a gente nem sabe onde ele trabalha.

- Isso é verdade... Sabe Yusuke... Eu às vezes me pergunto se o Hiei não tem uma namorada...

- Hiei namorar????? - intrometeu-se Kuwabara, que até o momento, encontrava-se alheio conversa, paparicando Yukina - Você acha que aquele garoto, com aquela cara e com aquele gênio conseguiria alguma coisa?????? Só se fosse uma louca! - continuou, sem se importar de sua noiva ser a gêmea do rapaz que ele maldizia.

- Cala a boca Kuwabara! Se fosse assim, a Yukina seria uma doente mental! - rebateu Yusuke

- Ué? O que tem a v... Como é que é??? - começou o jovem de topete e gradativamente elevou sua voz ao passo que ia compreendendo as palavras de seu amigo - Repete isso!

- Pára de baboseiras Kuwabara. Isso é sério! - irritou-se Keiko.

- Kazuma, não fale assim de meu irmão... - apiedou-se Yukina, falando num tom baixo, com o rosto voltado para as suas mãos que se encontravam sobre as próprias pernas - E não é porque ele é meu irmão, mas porque isso não é verdade... Aliás, é verdade... O Hiei... Não tem uma vida social... Ele não se permite envolver com ninguém. Ele os considera como amigos, mas olha só o comportamento dele...

- O de um idiota - murmurou Kazuma.

- Não: o de uma pessoa isolada e traumatizada. - brandiu Yukimura, fazendo sua pequena amiga apertar as mãos com força ante tais palavras - Kazuma, você pode ter seus problemas com ele, mas você tem que admitir que quando a gente precisa dele, ele está a nossa disposição. O Hiei é uma pessoa muito misteriosa...

- Ele não é misterioso - rebateu no mesmo instante Yukina, mas calou-se ao perceber que começava a falar algo que não podia - Ele... - corou e entristeceu ao lembrar-se do passado - ele só não está acostumado a tanta gente perto dele... Só isso...

Todos olharam a jovem de cabelos verde-água. Todos sabiam o porquê dela ter parado de falar tão repentinamente. Isso significava que ela não queria revelar algo... Tradução: Hiei era mesmo uma pessoa misteriosa... Pelo menos os outros achavam isso... Ela não. Ela, mais do que ninguém, sabia que o irmão tinha motivos para ser calado assim... E ela o entendia. Muito. E não o desampararia...

- Boa tarde! Posso me juntar a vocês? - Um rapaz de longos cabelos ruivos tinha acabado de chegar e tinha percebido o ar pesado naquela mesa. Mas mesmo assim, o que ele queria evitar era justamente que o mau-humor se abatesse sobre seus amigos. Por isso a aparição tão alegre.

Ao olharem para cima, logo todos reconheceram.

- Kurama! - exclamou a morena.

- Hey, Kurama! Chapa, como é que você tá, hein? - alegrou-se o noivo da morena.

- Hahaha! Kurama! Faz tempo, né amigão?! - deu um tapinha em suas costas o Kuwabara.

- Boa tarde Kurama-san. - respondeu educadamente a pequena dama.

Kurama era amigo deles. Na verdade ele era amigo de Yusuke e de Kuwabara, e, a partir deles ele conheceu suas noivas e os outros membros daquele louco grupo de amigos. Seu nome original era Shuuichi Minamino, mas, devido a circunstâncias pessoais, ele se denominava Kurama, para os mais íntimos.

- Boa tarde gente - cumprimentava enquanto se sentava - e aí? Novidades?

- Novidades? - Quase escarnou Yusuke - A gente é que tem que perguntar isso... Você é modelo e ainda pergunta se A GENTE tem novidades???? - completou quase rindo, pois Kurama ficara extremamente envergonhado, quase conseguindo uma "camuflagem natural" entre seus cabelos. Na verdade, esse era o motivo: ele era modelo. E lembrar-se de que seu nome era repetido inúmeras vezes por pessoas que mal ligavam realmente para ele, além de sua forma física e de sua estética, todo santo dia, incomodava. E muito. Por isso o apelido... Que em nada tinha com seu nome...

- Bem... - começou timidamente - eu tenho mesmo uma novidade...

- E qual? - perguntou Keiko.

- É uma mina nova? - alfinetou o noivo desta.

- Não... - novamente avermelhou... - Eu fui chamado para participar de uma dublagem...

- Dublagem? - perguntou Kuwabara - Como assim?

- Eu não sei direito... Só sei que vou participar de alguma coisa do tipo. Não sei se é dublagem ou o que, mas acho que é mais especificamente uma participação de algum CD... O que vocês acham?

- Puxa... Parabéns!

- Obrigado Yukina-chan.

- Espero que você aproveite.

- Como assim, "aproveite"? Não to entendendo, Yukina-chan...

- É simples Kazuma... O que eu quero dizer é que ele poderá conhecer as pessoas mais conhecidas e admiradas por sua voz e sabedoria...

- É mesmo, né? Eu adoraria conhecer esse tal de Nobuyuki Hiyama... - divagou o garoto de cabelos negros ao lembrar-se que a música que estava tocando ainda era uma que era cantada pelo seiyuu que começou logo após aquela notícia - ele deve ser como? A voz dele é muito legal!

- É mesmo... Pela voz ele deve ser alto... Deve ser um daqueles caras tipo "jogador de futebol americano". Mas parece ser gente boa... Hei, Kurama: você está proibido de sair de lá sem conhecer o sujeito, hein? - resmungou Kuwabara

- E é justamente com ele que eu vou trabalhar! - revelou com um sorriso de orelha a orelha. Ele também era super fã de Nobuyuki Hiyama, e não tinha nada sobre ele. Não sabia nem mesmo como o cara era! Talvez devesse seguir o raciocínio de seu amigo Kazuma.

- COMO É QUE É??????? - Berrou o de cabelos alaranjados, derrubando cadeiras e fazendo um verdadeiro alvoroço - POR QUE VOCÊ NÃO NOS DISSE ANTES????!!!!!

- Calma... Foi o que me disseram, mas não tenho certeza se será mesmo ele... Parece que existem condições para se trabalhar com o homem...

- Nossa... Que cara besta, hein? O que será que deve ser Yusuke?

- Não sei Kuwabara, mas deve ser um desses motivos bestas de gente rica.

- Bem, eu também não sei, mas se for algo bem fácil de se cumprir, por mim, OK. Afinal é meu sonho poder conhecer Nobuyuki Hiyama...

- Falando em conhecer Nobuyuki... Você ainda não conhece meu irmão, né Kurama-san?

- Irmão...? Você tem irmão?

- Sim, meu irmão gêmeo.
- Gêmeo ainda por cima, Yukina-chan?

- É... Ele...

- Ele é uma criatura sinistra, de poucos amigos e muito rabugento. - interrompeu o relato de sua noiva, fazendo Kurama sorrir.

- Kazuma! - protestou Yukina.

- Bem, bem... Vocês dois são os mais suspeitos para falarem, afinal, cunhados nunca se dão bem, e, você Yukina-chan, como irmã, com certeza irá defendê-lo...

- É verdade Kurama-san - atestou Yukimura.

- Mas digamos que - dessa vez, Yusuke completou - os dois estão certos, sendo que uma leve inclinada a mais para Yukina: esse estúpido está exagerando como sempre.

- Não estou não!

- Ah, está sim! Por que então ele só implica com você, hein? Seu pastel!

- Bem, Kurama-san, fale mais sobre a proposta - resolveu Keiko ignorar os dois rapazes que estavam quase se atracando no meio da praça de alimentação e tentar uma conversa, pelo menos, com duas pessoas aparentemente mais adultas, dessa forma, atraindo a atenção de Yukina também.

- Ah, Keiko-san... Não sei explicar direito sobre isso tudo… O que eu sei, até agora, é que eu vou trabalhar num projeto com Hiyama-sama, numa dublagem... Não sei se vou dublar um personagem, ou se vou participar do CD da trilha sonora. Só sei que será de um anime muito conhecido. Um tal de "Yu Yu Hakusho", publicado semanalmente pela Shonen Jump, já ouviram falar?

- Claro que já!

- Ué? - Estranhou Yusuke - Justamente você, que odeia lutas e brigas conhece esse manga?

- Ora... É só uma história, Yusuke - explicou-se a noiva - e é muito bem elaborada... Eu gosto muito do Shuuichi... Ele é bonito e inteligente... Parece o nosso Shuuichi, né? - continuou, fazendo um pequeno trocadilho com os nomes. - Mas, vai, conta o resto, Kurama.

- Bem, é para esse manga, que está para ir para a TV é que eu irei trabalhar. Mas foi como eu falei, agora só falta saber em quê que eu vou atuar.

- Mas eu aposto que tudo dará certo - atestou Yukina - Você é uma excelente pessoa e tudo o que você faz é bem feito. Sem contar que sua voz é bem neutra... Ela será bem utilizada.

- Obrigado Yukina-chan... Oops - falou, assustando-se o olhar o relógio. Pegando suas coisas, ele começou a levantar e despedir-se - Gente, me desculpem, mas é já está quase no horário e eu tenho mesmo que ir. Daqui a pouco eu tenho que estar no estúdio para avaliação e fechar o contrato. Até outra hora, beijos. - E depois de despedir-se, saiu apressado.

- Ele também é outro, né? - confabulou Yusuke.

- Outro que sabe de suas responsabilidades? - não perdeu Keiko a chance de alfinetar seu namorado.

- Outro que não tem uma vida social... - continuou Yusuke sem nem mesmo dar pelota para a namorada, o que a fez ver que ele realmente estava preocupado com os amigos.

- Eu sei... - respondeu com a voz amena e passando a mão em seu rosto - Eu concordo com você... E engraçado que os dois nem mesmo se conhecem, não é mesmo? Mas eu rezo para que um dia, eles se acertem...

E cada um ficou com os próprios pensamentos... Até que a garçonete chegou com seus pedidos...

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MensagemAssunto: Re: Abandonando o Passado   Abandonando o Passado Icon_minitimeQui maio 07, 2009 6:03 pm


- E o que o senhor me diz, Minamino-san? - perguntava um homem a sua frente. Este se vestia de forma informal, mas podia-se notar a elegância em suas ações.

- Bem, com relação a horários e todo o resto, estamos OK. Mas o senhor não me disse que condições eram as que vocês estavam para me impor...

- Oh, claro... Tínhamos nos esquecido disso. É um detalhe meio bobo, mas para nosso astro não é.

- E qual é esse "detalhe bobo"?

- Hiyama Nobuyuki não quer ser conhecido pelas pessoas. Por seus fãs. Compreende?

- Bem... Entendo que como uma pessoa famosa, ele não queira que as pessoas o cerquem de câmeras, perguntas... Ele deve querer sua privacidade... Mas o que tem isso a ver com o trato?

- Simples. Você não terá como escapar... E trabalhará frente-a-frente co ele... Logo, o que pedimos em troca é que, de maneira alguma, você deve falar ou dar a entender como ele é, de onde ele vem... Compreende? Dados que possam apontá-lo na rua... Se possível, evite até mesmo comentários acerca deste trabalho. Claro que como modelo você deve saber do que eu estou falando, certo?

- Claro, eu entendo perfeitamente. E, bom, se for só isso... Acredito que não haverá problema algum com relação ao trabalho. Eu aceito a condição.

- "timo Minamino-san! É muito bom saber que tudo está bem. - e com um forte aperto de mão, ambos selaram o contrato.

Claro que ele compreendia a situação de Hiyama-sama... Se ele pudesse lhe estouraria os miolos das pessoas que ficam na sua cola o dia inteiro. Desapareceria! Mas ele não podia... Apesar do assédio ele precisava do emprego. Tá legal, não "precisava" do emprego, mas ele prezava, e muito, sua liberdade e não abriria mão do seu (irritante) trabalho apenas por conta de pequenos entraves... Sua mãe havia se casado, depois de um longo tempo de viuvez, com um empresário. Eles eram em definitivo uma família e... Mesmo sendo "padrasto" ele não precisava de tal denominação... Ele era como um pai mesmo. E o pequeno Shuuichi também era como seu pequeno irmão. E ainda assim, mesmo que Hatanaka-san quisesse bancá-lo, desde a sua faculdade até a sua vida pessoal, ele não aceitava isso. Por isso mesmo se dignava a tal. Mas era assim que a vida funcionava, não era?

- E agora eu irei lhe passar os conformes de como irá trabalhar com Nobuyuki-san... Tudo bem?

- Claro.

Eles iam começar quando o relógio tocou informando que era a hora em que Nobuyuki Hiyama estaria lá.

- Feh, acho que será melhor que o dono da barca lhe ensine a velejar, correto? Eu sinto muito Minamino-san por não lhe dar as dicas, mas acredito que ele mesmo poderá fazer por mim. E será a te mesmo uma boa maneira de vocês começarem a interagir.

- Se é o senhor quem diz...

- Hn… Não precisa disfarçar seu nervosismo… Eu sei como deve estar se sentindo - falou pondo as mãos em seus ombros - Ah, e mais uma coisa: tenha paciência, pois, além de temperamental... Ele pode ser um pouco... Intragável...

- Como assim?

- Você logo verá - e a porta se abriu, indicando que alguém estava para entrar - Te vejo outro dia, e boa sorte! - e logo seu tutor saiu de cena, para dar lugar ao medo e a surpresa.

Medo por tudo que Kurama estava sentindo. É realmente muito difícil de se imaginar o que estava para acontecer... Sua ficha não tinha caído ainda... Também pudera: ele iria trabalhar com o homem que ele mais admirava! E ainda seria pessoalmente instruído por este!!

Na verdade, pensando melhor... Ele não sentia exatamente medo. O que ele sentia era até agradável. E medo era algo... Assustador, óbvio. Ele sentia, no fundo, uma euforia que ele nunca sentira. Era algo gostoso, bom, reconfortante. E só se sentia assim quando ele ouvia os CDs de Hiyama-sama. Era como se a voz dele pudesse ultrapassar a barreira de proteção que Kurama erguera durante sua vida e chegasse ao seu coração, acalentando-o, reconfortando-o... Como se fosse um travesseiro macio e perfumado debaixo de uma cabeça cheia de enxaqueca, ou ainda como uma banheira de água quente abraçando um corpo que acabou de apanhar, ou que acabou de fazer um exercício bruto. Ele se pegava até as três da manhã ouvindo e ouvindo os CDs... Era como um amigo, que ele tinha a toda hora e que o ouviria... E que diria tudo aquilo que ele sempre quis ouvir.

E sim, depois que ele pensou isso tudo... Ele concluiu que estava definitivamente louco e desesperado. Literalmente na seca. Onde já se viu coisa do tipo?

Ele acabou por perder-se em pensamentos e não percebeu uma pequena figura, de olhos congelantes que o observava como se ele fosse o pilar da estrutura na qual se encontrava. Quando deu por si, ele se assustou com a criança a sua frente. O que ela poderia fazer ali? Num ambiente tão concentrado de trabalho.

Mas, olhando melhor, ele percebeu que não era uma criança... Acho que ele é que era alto demais... Mas de qualquer forma, dava para ver, observando melhor o rosto aparentemente infantil, um toque de maturidade... Não era um rosto infantil, estava mais para delicado e sereno. Era um homem. Jovem, mas feito. E isso pode ser notado sem seus olhos, que, de alguma forma foi o que o deixou ainda mais estático. Aqueles olhos... Tão...

- Você é Minamino Shuuichi? - Perguntou o rapaz, com uma voz monótona, interrompendo os seus pensamentos, fazendo-o se exaltar, por identificar aquela voz...

- Você... É... Hiyama Nobuyuki? - assustou-se, mas não sabia porque no fundo, sentia-se familiar ao rapaz a sua frente.

- Eu acho que eu perguntei primeiro, não? - respondeu sem muita emoção.

- Oh, perdão, Hiyama-sama... Eu... Eu estou lisonjeado por poder trabalhar para o senhor. - falou tentando transparecer calma e fazendo uma leve referência.

O pequeno jovem apenas olhou-o sem modificar sua expressão facial e seu olhar, voltando-se em seguida para a mesa onde constavam alguns papéis. Pegou-os e estendeu parte dos mesmos ao ruivo.

Ainda sem entender, o alto rapaz pegou os papéis e leu-os, assustando-se com seu conteúdo e compreendendo menos ainda.

- Perdão, mas... Para que isso?

- É a letra da música dividida - respondeu sem sequer olhá-lo e sem interromper o que fazia - que a gente vai cantar junto.

Kurama permaneceu estático, sem ainda compreender direito o quê que estava acontecendo... Ele pensara que, antes de aceitá-lo Nobuyuki Hiyama fosse também entrevistá-lo e só depois é que decidiria se iria ser aceito ou não...

- Você não sabia o que você iria fazer? - perguntou intrigado o jovem pálido de cabelos negros.

- Sim... Sim eu sabia... Mas é que... Eu pensei que...

- Você esteve conversando por mais de uma hora com o meu agente... Acredito que isso significa que você está de acordo com as regras, não é?

- Sim... Estou, mas...

- Logo - continuou logo após o sim, interrompendo-o sem se incomodar com o que ele teria para falar - você está aceito.

Ele continuou a ajeitar as coisas, organizar os papéis, os fios, sem se incomodar com a face confusa.

- Mas você não vai me entrevistar? Saber se eu sou bom ou não?

Largando tudo e encarando-o diretamente, resolveu jogar limpo com aquele rapaz.

- Olha... Para mim, o que interessa é que você mantenha sigilo sobre minha figura... Fora isso, sua qualidade será debatida entre os agentes e os diretores, não por mim. Estamos entendidos?

Com isso, Kurama percebeu que Nobuyuki Hiyama era uma pessoa mais do que admirável...

Ele era...

Interessante.

- Claro... Se é assim, então vamos discutir os horários?

- Eu prefiro fazer um ensaio antes, e depois definir... Posso não me importar com seu talento, mas bem estar de um futuro parceiro meu de trabalho é mais importante. Dependendo de como você for agüentar, eu posso montar o horário... Combinado?

- Como o senhor preferir.

Realmente ele era interessante... Ele estava se importando com o bem estar de um desconhecido e não com o dele... Realmente, um profissional e tanto. E dava para sentir que era uma boa pessoa mesmo sem que ele desse um único sorriso, sempre mantendo o rosto impassível, frio, como se fosse matar alguém... Mas ele, por algum motivo, não sentia medo... Era até... Interessante...

- Vamos.

E com a chamada, eles começaram a cantar a música. Um remix de uma música já feita para o mesmo anime. "Wild Wind".

Wild Wind Yasei no Kaze no you ni

Vento selvagem Como o vento selvagem

(Hiei)
Kaze ga hashiru ore o yobu mugon no hariken
Are wa sain kessen no aizu darou
(Kurama)
Sou kono inochi yori aa omoi yume o
Kanaeru tame no hi ga kita saa

O vento corre, é um furacão que me chama
Isso pode ser um sinal, uma intuição da batalha final
Sim, chegou o dia de realizar o sonho
Que é mais importante do que minha vida

(ambos)
Kokoro no mama ni tada Fighting to Dream
Dare ni mo jama sasenai
Unmei nado jibun de kimete yaru
Kaze no you ni tada Shooting to Dream
Kako no itami tachikitte
Kono te de ima mirai mo kimete yaru
Getta chance!

Com o coração, nós apenas lutamos para sonhar
Eu não vou deixar ninguém me atrapalhar
O destino, nós mesmos podemos decidir
Como o vento, nós apenas disparamos para sonhar
Esquecendo a dor do passado
Com nossas mãos, mesmo o futuro poderemos construir

Agarre a chance!!

(Hiei)
Kizudarake no yume ga ore o karitateta
Kieta mune ni nokoru hi o aoru you ni
(Kurama)
Sou atsui omoi ga aa mune o tataku
Marude kienai arashi no you ni

Um sonho doloroso me guiará
Como se apagando o fogo que restou em meu coração frio
Isso mesmo, sentimentos ardentes batem no peito
Como uma tempestade que não cessa

(ambos)
Yasei no mama de ima Fighting to Dream
Zetsubou nado houmutte
Kemono michi o hageshiku hitahashiru
Kaze ni natte ima Shooting to Dream
Hoshii mono wa jiyuu sa
Oretachi kono kokoro wa damasenai
It's truth!!

Selvagemente nós agora lutamos para sonhar
Enterrando o desespero
Nós atravessamos o caminho dos monstros
Transformando-se no vento nós agora atiramos para sonhar
Tudo que queremos é a liberdade
Não podemos enganar nossos próprios corações
É verdade!!

(Refrão)

- Está muito bom. - respondeu impassível Nobuyuki.

Kurama teve que se controlar, e muito, durante o ensaio justamente para que não sucumbisse ao langor da voz de Nobuyuki... Mas aparentemente conseguiu... Olhando através do vidro, ele pode perceber olhares encorajadores e polegares levantados, indicando que ele conseguira.

Ele ainda não entendia porque haviam dito que ele era temperamental... Mas seja como for, passou no teste.

Agora era só mesmo começar com vontade e ir fundo, de cabeça. Quem sabe não era isso que ele estava precisando. Como dizem por aí, cabeça vazia pensa bobagem...

E talvez, se ele ocupasse a própria, a vida dele poderia deixar de ser vazia...

CONTINUA...

OK, OK... Minha primeira fic de Yu Yu Hakusho, e achei que deveria inovar um pouco. Aposto que peguei todo mundo naquela cena do Hiei e da Yukina, né? Devem estar pensando que eu estava para fazer uma fic não yaoi, né? Mas ainda não é dessa vez, logo... Este é mais um fic yaoi.
Deu pra perceber que justamente para mudar um pouco resolvi fazer um UA, e um OOC. Espero que gostem e, para que vocês compreendam um pouco a lógica (que eu criei) do anime, aqui vão algumas explicações.

Nobuyuki Hiyama é o dublador de Hiei, do anime Yu Yu Hakusho. Fiz alusão de sua grande fama por um motivo interessante. Até participar de Yu Yu Hakusho, Nobuyuki, aparentemente, não era tão reconhecido assim. Ao fazer parte de um dos CDs (um dos primeiros ainda), durante as gravações, Kuwabara e Hiei fizeram um aposta que consistia em ver quem tocava e/ou cantava melhor. Não foi outra que, ao ouvir a bela e gutural voz daquele personagem que pouco falava, muitos ficaram fascinados. E o fascínio foi tão grande que Nobuyuki Hiyama recebeu no Japão (não me lembro a data, mas acredito que mais ou menos na mesma época do anime) um prêmio de revelação.

Como estou utilizando um mundo de dubladores e, conseqüentemente, personagens de um anime, estou fazendo algumas "trocas".

Nobuyuki Hiyama é o dublador de Hiei. Só que Hiei e Nobuyuki, na fic são os mesmos, logo, o personagem aparecerá com um outro nome;
Megumi Ogata é a dubladora de Shuuichi Minamino, que seguem quase o mesmo problema que Hiei. Mas aí será mais fácil de se interpretar; e Shigeru Nakahara Kurama Youko
Nozomu Sasaki é o dublador de Yusuke. E acredito que este será o seu nome no anime, e assim seguirá pelos outros personagens também;
Shigeru Chiba é o dublador do Kuwabara;
Yuri Amano é a dubladora da Keiko;
Yuri Shiratori é a dubladora da Yukina;
Miyuki Sanae é a dubladora da Botan;
Tanaka Mayumi é a dubladora do Koenma;
Ai Orikasa é a dubladora da Shizuka.

Ah, sim, a letra da música foi conseguida no site da Lalachan e foi traduzida por Eduardo Augusto D. de Lima, em 1998.

Acredito que, até agora, tudo esteja bem, com relação às informações. Eu apenas irei mudar o nome do personagem para o do dublador, para que, assim não fique tão confuso. Caso apareçam mais personagens (ou só para se ter uma noção) eu ponho aqui, OK?

Espero que gostem e até!

Otaku Chan
Finalmente conseguiu o/




Só pra notificar, a fic se encontra no fanfiction.net (minha asinatura tem meu endereço) e finalmente, depois de muito tempo, consegui reeditar a fic (o FF.Net tinha comido todas as letras que levavam til e acentos) e assim, o capítulo 13 já se encontra no ar \o/




Otaku Chan
Espero que gostem
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